quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Outubro de 2012 em retrospectiva: O mês em hashtags

1º - #avenidabrasil


Chega ao fim o fenômeno que paralisou o Brasil diante da TV. Dentre os destaques do desfecho, a revelação da assassina de Max e o acesso do Divino para 1ª divisão.

2º - #debateglobo
Em duas oportunidades, Carlos Eduardo e Hermano Moraes duelaram pela preferência do eleitor natalense sob mediação de José Roberto Burnier.

3º - #rebelde
Repentinamente, Record decreta fim da novela que marcou uma geração e revolta fãs em todo o mundo.

4º - #opinião
Opinar: Um direito de todo brasileiro.

5º - #bocadeurna
Nos dois turnos das eleições municipais, William Bonner trabalha aos domingos e traz as primeiras pesquisas de boca de urna do Ibope sobre as disputas travadas nas principais cidades do país.

6º - #jn
7º - #ufc
8º -#omaiorbrasileiro
9º - #jg #thevoicebr #fazendadeverão
10º - #jh

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Foi a Carminha!

Sim, foi a Carminha que matou o Max. Uma das maiores vilãs de todos os tempos não poderia sair de cena sem carregar um assassinato em sua ficha criminal. Mas o último capítulo de Avenida Brasil foi muito além da simples revelação desse enigma.


Aliás, o fim do mistério sobre o assassinato de Max não teve nada de simples. Construídos com a participação de vários dos suspeitos, os minutos finais do amante de Carminha foram revelados logo no começo da novela. Depois de levar uma coronhada de Ivana, uma facada de Janaína e outros golpes, Carmen Lúcia foi revelada como a autora do golpe fatal. Óbvio para quem esperava mais uma revolução de João Emanuel Carneiro, mas extremamente coerente. O ato de Carminha salvar a vida de Nina que abriu o precedente para reaproximação das rivais no final. E a loira sempre foi amada por Lucinda, o que justificou a opção da personagem de Vera Holtz em ir presa para a salvar.

A pepeta

Nem só de Nina e Carminha se fez o último capítulo. Pensando bem, elas praticamente não apareceram se formos comparar com a dominação que exerceram sobre praticamente toda a novela.


Enquanto isso, personagens com bem menos repercussão durante o folhetim ocuparam longos minutos. Olenka e Adauto são bons exemplos. O novo casal protagonizou a hilária cena em que foi revelada a razão do antigo craque do Divino ter perdido o pênalti que poderia levar o time para 1ª divisão: A pepeta.

Mas o destino tratou de colocar Adauto e a bola novamente frente a frente... O resultado não poderia ter sido melhor. Enfim, o Divino Futebol Clube chegou na elite.

Amor no ar

Não foram apenas Adauto e Olenka que viveram felizes para sempre. Tufão e Monalisa, Silas e Ivana, Muricy e Leleco, Diógenes e Pilar, Tessália e Darkson... Mas os destaques ficaram por conta não exatamente de casais.


Suellen e seus dois maridos (Roni e Leandro): Pelas passagens de tempo, a maria-chuteira certamente já havia sido mãe, mas seu filho simplesmente não apareceu na trama. Sua identidade acabou se tornando um mistério, assim como a do pai da criança. Dias depois, Ísis Valverde postou a foto do suposto intérprete em uma rede social.

Assim como a ausência de Santiago após ser ferido e o inexplicável adiamento da construção do shopping da família Tufão, o sumiço do pequeno Roniandro (ou Leni) entra para galeria de perguntas sem respostas de Avenida Brasil.


Cadinho e suas três esposas (Noêmia, Alexia e Verônica): O quarteto não voltou a desfrutar do luxo da Zona Sul, mas encontrou a felicidade no Divino. Em cerimônia informal realizada na sede do clube, o trio finalmente disse "sim" ao polígamo.



:(

sábado, 20 de outubro de 2012

Clima de final de Copa do Mundo

História de Nina...

Um dos maiores chavões usados quando algum evento tem a capacidade de mobilizar o Brasil de ponta a ponta é dizer que houve clima de final de Copa do Mundo. Mas ele se encaixa perfeitamente no que aconteceu na realidade dessa sexta.

...e Carminha paralisou o país

Em dia de final de Copa do Mundo vemos o trânsito cessas nas grandes cidades, as pessoas soltarem fogos de artifício nos momentos mais emocionantes, bares ficarem amontoados, atividades oficiais serem canceladas para não serem esvaziadas e os telejornais globais fazerem uma grande cobertura sobre o fato, certo? Pois bem, isso tudo acontece durante o final de Avenida Brasil.

Na Globo

A Globo não é muito adepta da prática de se vangloriar pelos seus sucessos, mas resolveu abrir uma exceção para o fenômeno Avenida Brasil. Além dos programas que tradicionalmente falam sobre as produções da casa, como Mais Você, Encontro com Fátima Bernardes e Vídeo Show, o folhetim das 21h garantiu espaço nos telejornais diários do canal.

Na edição paulista do Globo Esporte, o apresentador Ivan Moré foi congelado, como tradicionalmente eram os personagens da novela ao fim dos capítulos. Em seguida, o Jornal Hoje voltou a abordar o assunto. No Jornal Nacional, Renata Vasconcellos e Heraldo Pereira chamaram imagens do Globocop sobrevoando as praticamente desertas avenidas Paulista e Atlântica. E a edição terminou com uma despedida diferente: "Boa noite e boa novela!".

Ruas importantes das duas maiores cidades do país estão quase vazias agora.
Heraldo Pereira, na edição de sexta do Jornal Nacional, minutos antes do capítulo final de Avenida Brasil entrar no ar

Divulgados os números que mostraram o final de Avenida Brasil na frente dos índices de suas antecessoras, o Jornal da Globo entrou no ar e dedicou todo o seu primeiro bloco ao assunto. Uma das reportagens mostrou locais inusitados para se acompanhar a novela, mas que mesmo assim se uniram ao Brasil na ansiedade pelo desfecho do folhetim, como uma tribo indígena.

É um fato digno de estudo antropológico.
Arnaldo Jabor, em crônica exibida no Jornal da Globo, comentando o sucesso de Avenida Brasil

Vale lembrar que o Fantástico do domingo passado já havia especulado por um longo tempo sobre o assassino de Max e que o Profissão Repórter de terça pegou carona no título da novela em seu tema. Além disso, a Globo News tinha exibido reportagens mostrando a preparação do sistema elétrico brasileiro para evitar um apagão e o Globo Repórter foi ao ar ao vivo, contando inclusive com link do local em que o elenco se confraternizava.

E se enganou quem imaginou que o "Fim" iria frear a repercussão, que prosseguiu nas edições de sábado do Jornal Hoje e do Jornal Nacional, que mostraram como o Brasil parou. No domingo, Faustão levou 4 atores de Avenida Brasil ao seu palco, enquanto a estreia de Salve Jorge teve apenas uma rápida citação.

O último capítulo da novela Avenida Brasil parou o país.
Renata Vasconcellos, na edição de sábado do Jornal Nacional

Para que o folhetim de Glória Perez não seja ainda mais atrapalhado pela comoção instalada com o desfecho de Avenida Brasil, a Globo baixou uma ordem para que seus programas evitem comentar sobre a trama de João Emanuel Carneiro a partir dessa segunda.

E essa foi a repercussão apenas na rede global. Várias afiliadas levaram ao ar matérias próprias sobre o desfecho de Avenida Brasil em seus telejornais locais. Casos da Globo Rio, TV Bahia, TV Liberal, EPTV, TV Integração, RBS, TV Tribuna, RPC, TV Verdes Mares, Rede Amazônica, InterTV Cabugi, TV Tem, Globo Nordeste, TV Mirante, TV Sergipe, TV Anhaguera e TV Gazeta, dentre outras.

E até o candidato José Serra abordou o "quem matou Max?" no seu programa eleitoral em São Paulo.

Atrações de outras emissoras, como o Pânico na Band e o Saturday Night Live fizeram versões do encerramento do folhetim.

Ao longo de sua exibição, a novela conseguiu outros feitos raros como ser capa das revistas Veja e Época.


Na internet, mais sucesso. A tag #OiOiOiFinal foi o assunto mais comentado do planeta. Oi Oi Oi era a expressão publicada pelos internautas em cada ida para o intervalo da novela, numa referência ao hit da abertura. Outros memes derivados da trama são o "É culpa da Rita" e "Eu quero ver tu me chamar de amendoim", sem contar a multidão de fotos publicadas com o efeito congelado do encerramento dos capítulos.

No mundo


O mundo acompanhou os fatos ocorridos no fictício subúrbio carioca


Com a quinta economia do mundo parada por um tipo de cultura que não é exatamente sucesso em outros continentes, a mídia internacional foi atrás de respostas para o encanto que Avenida Brasil causou nos brasileiros.

Na Argentina, que já havia destacado a trama por causa das mudanças de horários da final da Libertadores e de confrontos entre a nossa Seleção e a dos hermanos, os 2 maiores jornais do país se renderam ao fenômeno. O Clarín falou em "goleada de amor" e o La Nación observou que o Brasil poderia ter sofrido um apagão. O portal Infobae informou o número surpreendente que o capítulo final marcou: 51 pontos.

A repercussão atravessou oceanos e chegou ao diário inglês The Guardian, que destacou a mudança na agenda da presidenta Dilma Rousseff. Ainda na terra da Rainha, a BBC classificou Carminha como uma vilã lendária. O francês Le Figaro constou os recordes quebrados por Avenida Brasil. O assunto virou pauta até mesmo em publicações com foco econômico, como o Financial Times. A Forbes mostrou que a novela tirou o foco de outros temas teoricamente mais relevantes. Washington Post, ABC, Fox News, a versão filipina do Yahoo e a Sky News também se renderam ao boom que veio do Divino.

A novela que congelou o Brasil

Os congelamentos ao final de cada capítulo de Avenida Brasil eram o auge da tensão proporcionada pela novela. Antecedidos por uma trilha que indicava quando o momento se aproximava, o efeito proporcionou cenas que entram para história da dramaturgia brasileira. Assim como o folhetim em si também garante seu espaço entre os que serão lembrados com um carinho todo especial do público no futuro. Avenida Brasil resgatou o hábito de congelar o telespectador diante da TV, feito que se tornou raro na última década.


Herdando o horário da super popular Fina Estampa, a trama sofreu certa rejeição inicial do telespectador mais conservador. Fuga compensada pelo público que não tem o hábito de acompanhar a faixa, mas abriu uma exceção para Avenida. Dentre esse público, jovens acostumados com o ritmo frenético das séries estadunidenses que conseguiu ser adaptado com êxito ao formato de exibição diária por João Emanuel Carneiro e homens, que muitas vezes usaram o fictício Divino Futebol Clube como desculpa para acompanharem a saga de Nina e Carminha.

Do abandono de Rita ao abraço das rivais, foram 179 capítulos e muitas viradas. Grandes viradas, como quando Nina humilhou Carminha por dias seguidos enquanto a então esposa de Tufão ainda enganava sua família ou pequenos ganchos ao final de cada bloco.

Ganchos tão convincentes que deixavam o público na ânsia de não perder absolutamente nenhum instante da novela, para tristeza das concorrentes Record e SBT, que ficavam com 20 vezes menos audiência que a Globo. Isso com São Paulo sendo a pior performance de Avenida Brasil dentre as principais cidades do país. Ao longo do Painel Nacional de Televisão, praças como Florianópolis e Salvador renderam números muito maiores, algo similar ao já ocorrido com Cheias de Charme e Cordel Encantado, por exemplo.

Classe C

Fatia do público tão desejada pelas emissoras, a classe C foi acertada em cheio por Avenida Brasil. O trunfo ficou em fisgar essa nova classe média, porém sem esquecer das demais camadas. Ou seja, uma novela sobre classe C, mas não somente para classe C. E deu certo.

O fictício bairro do Divino representa bem o novo contexto da sociedade brasileira. Personagens caricatos, mas absolutamente verossímeis deram o tom do que acompanhamos nos últimos meses. Tão verossímeis que acabaram virando sinônimos de termos do nosso cotidiano. Não é difícil ver alguém chamando um corno de Tufão ou uma periguete de Suellen.

Soma de fatores

O roteiro ágil e convincente sozinho não seria suficiente para o sucesso de Avenida Brasil, porém ele se casou perfeitamente com direção e elenco. Alguém consegue citar um nome que tenha comprometido a trama?

A qualidade até mesmo de atores sem tanta experiência foi tão surpreendente que muitos personagens acabaram ganhando espaço no folhetim além do que era previsto. Casos de Zezé, Adauto e Janaína, por exemplo.

A consagração


Em um elenco com tantos bons nomes, conseguir luz própria se torna um feito digno de aplausos. Aplausos que vão para Adriana Esteves, a intérprete de uma inesquecível Carminha. Não tão louca quando Nazaré Tedesco, não tão psicopata como Flora... Carmen Lúcia era simplesmente uma mulher que queria se dar bem na vida e se via diante de diversos dilemas. Uma confusão de sentimentos que foi muito bem representada por Esteves, que acabou trazendo o amor do público. Tanto é que a vilã não se deu tão mal assim, sendo inclusive perdoada por aquela que tentou a destruir durante os 178 capítulos anteriores.

A revelação

Débora Falabella fez uma excelente Nina, mas quem conseguiu a afeição do Brasil para ver foi Mel Maia, intérprete da Rita. Em seu primeiro trabalho na televisão, a atriz conseguiu cativar quem acompanhava Avenida Brasil. Todo esse talento fez com que ela já esteja reservada para o elenco de O Pequeno Buda.

sábado, 13 de outubro de 2012

Meu coração vai ser rebelde para sempre


Se "E sou rebelde quando não sigo os demais" foi a frase mais marcante das canções do RBD, os integrantes de Rebeldes deverão ser lembrados dentro de algum tempo pelo verso que dá título a esse post. Presente nas aberturas das duas temporadas da novela, ela ilustra o sentimento que os milhares de fãs do sexteto pop podem levar para suas vidas: O da rebeldia, em seu sentido mais positivo. Resta saber se a nova geração vai ser tão engajada quanto a anterior que continua acompanhando os passos dos RBDs mesmo depois de anos da separação do grupo.

Mas e a novela Rebelde? Sim, ela é diferente da banda Rebeldes, apesar de se complementarem. 1 mês depois da estreia, o Território a destacava como acerto da Record. Mas muita coisa mudou de lá para cá. Quase 60 vezes apenas o horário. Entre 17h durante o Pan de Guadalajara e quase 22h na Olimpíada de Londres, passando por praticamente todos os intervalos entre essas faixas, lá esteve Rebelde em algum momento. E nem sempre por sua causa. Além dos eventos esportivos, as mudanças iniciais aconteceram quando o folhetim ainda mantinha bons números de audiência, mas o Jornal da Record, que o sucedia, derrubava.

Na autoria, apenas 1 mudança, mas tão radical que valeu por várias. Saiu Margareth Boury e entrou Emílio Boechat, seu colaborador na fase inicial. Pressionado pela cúpula do canal, Boechat atirou para todos os lados e não acertou o alvo. Desde a entrada de crianças numa evidente cópia de Carrossel, fenômeno da concorrência que também atrapalhou a vida de Rebelde, até ao ponto dos protagonistas virarem meros figurantes de luxo em meio aos personagens que chegaram depois (Miguel e Binho, por exemplo), a operação de salvamento não deu resultados e fez com que a Record tomasse a abrupta decisão de encurtar a 2ª temporada, o que prejudicou bastante a semana final.

E o próprio capítulo final em si não fez muito sentido. Muitos fatos que evidentemente serviriam de ganchos numa situação normal tiveram início, meio e fim dentro dele. A duração nem foi aumentada em relação aos capítulos anteriores, numa clara demonstração de má vontade da Record, já que a exibição do final foi sucedida pelas reprises do Tudo a Ver.

Se salvou o último bloco, que teve uma das mais românticas cenas do ano (a reconciliação de Diego e Roberta - a partir de 5m), vários desfechos interessantes que lamentavelmente duraram poucos segundos narrados por Vitória e muita cantoria, afinal, mesmo que divida opiniões, a banda é um inegável sucesso. São mais de 200 mil cópias vendidas, feito raro na era virtual (OK que o RBD vendia discos na casa dos milhões, mas a Record Entretenimento não costuma ver seus artistas chegaram nem aos seis dígitos). A lotação dos shows que chegou a causar incidentes em locais como São José do Rio Preto e Belém e a repercussão nas redes sociais que sempre tinham tópicos sobre Rebelde entre os mais comentados também impressiona.

Falando em impressionar, a multidão que cercou o Recnov para o fim das gravações chega a ser espantadora.

Coisas da Record...

O retorno do horário político na segunda-feira vai complicar ainda mais que possa ser apontada a atração que vai substituir Rebelde. Será o reality Fazenda de Verão, que inicialmente foi programada para entrar no ar logo depois do fim da trama? Ou a reprise de Rei Davi? Ou ainda a próxima adaptação de um texto da Televisa (que ninguém tem ideia de quando vai sair)?

Curiosidades

Não houve nenhum tipo de crédito indicando o fim da novela. A animação de encerramento sempre adotada nos capítulos foi usada normalmente.

Se tratando de Record, é raro que uma novela acabe em plena sexta-feira, o que sempre acontece em suas concorrentes.

O capítulo de hoje marcou 3 pontos de média. A estreia, em março de 2011, deu 9.

A banda continua

Mesmo com o fim já anunciado e a tendência natural de que o público mingue sem a vitrine diária na TV, o grupo que reúne o sexteto principal de Rebelde vai continuar se apresentando em turnê de despedida pro pelo menos mais 2 meses, o que levanta boatos de que ele ainda pode se tornar um seriado, como aconteceu com os "primos" mexicanos em RBD: La Familia. Seria uma solução razoável para que a Record não perdesse completamente o nicho que conquistou.

 

sábado, 6 de outubro de 2012

Cheias de Charme: O que vem por aí

Estranho falar isso depois de passados mais de 7 dias do fim da novela, não? Não se tratando de Cheias de Charme. A novela que conquistou 34 pontos de média geral no PNT segue surpreendendo.

Depois do lançamento do livro Cida, a Empreguete - Um Diário Íntimo apenas depois do término do folhetim, nesse sábado foi a vez de uma cena da ficção virar campanha na realidade. Isso depois de uma inédita integração com os programas da casa (o Encontro com Fátima Bernardes, por exemplo, foi essencial para o desenrolar do penúltimo capítulo) e recordes de acessos na página oficial da trama na Globo.com.

E pode ser que as Empreguetes acabem indo ainda mais longe. A Globo analisa a possibilidade de uma série semanal mostrando os bastidores de uma turnê real do trio. Projeto parecido com o que havia para o personagem Crô de Fina Estampa, mas que acabou virando filme.

Fica a expectativa dos milhões de fãs por novos capítulos que seguem surgindo depois do dito último capítulo.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Com fim relâmpago de Rebelde, Record volta a escancarar sua falta de planejamento


A Record nunca tratou de esconder de ninguém seu imediatismo em tomar decisões. Foram várias as escolhas anunciadas pouco antes de entrarem no ar sendo baseadas na programação da concorrência. Mas ultimamente havia uma tentativa de disfarce dessa opção como parte do "caminho da liderança".

Bastou uma crise bater e todo o projeto foi por água abaixo. Depois de Máscaras ter tido diversos altos e baixos, foi a vez de Rebelde ser a vítima da vez.

O folhetim teen vai acabar em pleno dia da criança, sendo que seu fim foi anunciado ao público (e ao próprio elenco) apenas 2 semanas antes do término real na TV. Autores e atores trabalhavam com a ideia de que a novela acabaria apenas em novembro. Colocar o conteúdo de quase 45 dias em apenas 15 obviamente irá prejudicar o desenvolvimento da história, porém isso não parece ser essencial para o canal da Barra Funda. Nem mesmo a ausência de algo para substituir o remake foi convincente para uma mudança de planos. A Fazenda de Verão deve estrear apenas no final de novembro e a próxima adaptação de um folhetim da Televisa virá apenas em 2013.

Paralelamente ao fim de Rebelde, o grupo Rebeldes também chegará ao fim, o que causou protestos dos fãs da banda.

Para recordar...


A versão mexicana de Rebelde teve 3 temporadas (a brasileira vai chegar ao fim com 2) e o grupo RBD conseguiu sobreviver por 2 anos depois do fim da novela, enquanto o brasileiro seguirá em turnê de despedida por apenas mais alguns meses. Em comum, ambas as franquias renderam bons faturamentos com uma série de produtos licenciados.

Maldição?

Apesar de terem marcado excelentes audiências em suas fases iniciais, tanto Rebelde México quanto Rebelde Brasil sofreram com mudanças de horário derivadas de crises em outras atrações de SBT e Record, respectivamente.

Falando em SBT, a emissora de Silvio Santos parece não acreditar muito na tal maldição. Recentemente, o jornal O Estado de São Paulo publicou que o canal analisa a ideia de reprisar o folhetim produzido pela Televisa. O caminho ficaria livre para isso com a versão da Record saindo do ar.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Nova temporada de Malhação surpreende por cumprir sua obrigação

Uma novela jovem deve ter como foco o público jovem, certo? Parece uma regra, mas a Globo vinha acumulando exceções nas temporadas anteriores de Malhação. Mesmo a excelente temporada 2011 (a que teve Catarina e Raquel como personagens centrais, lembram?) parecia uma história adulta com atores mais novos.


A atual versão já mostrou que veio quebrar esse estigma. As histórias de todos os núcleos são absolutamente verossímeis e geram identificação fácil com o telespectador que é realmente o alvo da trama. Apesar da audiência ter sido prejudicada pelo horário eleitoral, a repercussão mostra que o nicho jovem realmente foi conquistado, algo que a Globo tinha dificuldade em fazer sem soar forçada.

Essa linguagem também abre espaço para eventuais licenciamentos de produtos, algo que Record e SBT fizeram com êxito em suas versões de Rebelde.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Mesmo exibido para apenas 6 pontos, discurso de Paloma Duarte no último capítulo de Máscaras polemiza

Depois de meses de audiência fraca (até poucos para o padrão da Record, devido ao encurtamento realizado), mudança de horário para quase 0h, mudanças na equipe de direção e críticas por ser considerada extremamente elitista, Máscaras chegou ao fim na noite de ontem com apenas 6 pontos de média. Para se ter uma ideia do fracasso, Vidas em Jogo, sua antecessora, marcou o triplo no capítulo final. Esses números dão ideia de como será complicada a missão de Balacobaco para retomar os bons números do segundo horário de novelas da Record.

Sem muitos telespectadores que acompanharam a história curiosos pelo desfecho, o final de Máscaras ficou marcado por um discurso da sempre excelente Paloma Duarte. A fala da intérprete de Eliza dividiu opiniões em redes sociais e pode ser considerada uma das poucas (ou até a única) inovação feita por Lauro César Muniz que foi bem recebida pelo público.