sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Entre altos e baixos, Passione foi sucesso

Chega ao fim hoje mais uma novela das 9 (se até a Globo passou a chamar assim, não sou eu que vou insistir no "das 8"). Passione ostenta a pior década da média (spoiler: Insensato Coração vai ter a pior média de sua década. E a melhor também), porém fez a Globo atingir picos de 55 pontos nessa semana enquanto a Record observava distante com míseros 4 pontos. Mas o que Silvio de Abreu fez de certo e de errado numa novela que tem média geral de fiasco mas termina com relativo sucesso?

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Elenco: Fernanda Montenegro, Mariana Ximenes, Werner Schunemann, Irene Ravache, Gabriela Duarte, Cleyde Yáconis, Tony Ramos... Até Giannechinni resolveu ir bem. Elenco que arrasou. Para lista fechar positivamente, só ficam faltando boas interpretações de Maitê Proença, Carolina Dieckmann e do péssimo Kaiky Britto.


Café com leite: Nada de mutantes (por falar em Mutantes, a reprise da novela também chegou ao fim hoje. Queria compartilhar meu luto com vocês), extraterrestres ou afins. Passione repetiu a história básica que estamos acostumados a ver em todas as novelas, mas sem a pedância da antecessora Viver a Vida.



Mistério: Na primeira fase, o segredo de Gerson. Na segunda, o batido mas que ainda funciona "quem matou?". A estratégia de manter segredos sobre assuntos tão importantes na trama foi um dos trunfos de Passione. O segredo foi uma decepção para o público, será que o assassino de Saulo também vai ser? Saberemos ainda hoje.