sexta-feira, 29 de março de 2013

Danilo Gentili dá show em entrevista com Marco Feliciano


Que o Agora é Tarde se tornou uma excelente opção em sua faixa horária e renovou o gênero de late show no Brasil, a maioria já sabe. Mas a imagem moleque de Danilo Gentili conquistada por suas polêmicas nas redes sociais ainda durante os tempos de CQC podem fazer com que o programa soe apenas como um espaço para diversão. A edição dessa quinta foi a prova de que a atração pode ir além do humor. Sim, Danilo Gentili pode ser tão informativo quanto Marília Gabriela. Ou até mais.

Se a loira do SBT protagonizou um confronto ferrenho com o pastor Silas Malafaia, em que as expressões e tons chamaram muito mais atenção do que as ideias, o comediante da Band priorizou o debate com o igualmente polêmico deputado Marco Feliciano, eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados.

No olho do furacão de protestos que pedem sua renúncia ou até mesmo cassação, Feliciano mostrou coragem ao optar por ir em um programa que muitas vezes riu dele. E não deve ter se arrependido da decisão. Gentili sabia que poderia simplesmente colocar o pastor contra a parede e ganhar declarações de amor dos milhares que compartilham pedidos pela saída de Feliciano nas redes sociais. Mas também sabia que seu papel de entrevistador não é esse.

Visivelmente nervoso, mas demonstrando maturidade, o apresentador soube colocar momentos controversos da vida do convidado em momentos oportunos, mas também deu ampla liberdade para que seus argumentos fossem expostos. Enfim, uma conversa como sempre tem que ser.

Em tempos onde a guerra parece muito mais vantajosa em termos midiáticos do que o debate, uma grata surpresa.

Em tempo: Se você perdeu a exibição da entrevista na Band, vale a pena a conferir no site do Agora é Tarde.

quinta-feira, 28 de março de 2013

O recursos da repetição e recursos da substituição

A paráfrase, o paralelismo e a própria repetição são tidos como os recursos de repetição.

Na paráfrase, se repete o que já foi dito antes com o objetivo da explicação ficar mais clara, porém sem perder o sentido da fala original.

Já o paralelismo é mais utilizado para tornar os textos harmônicos, permitindo ligações que o tornem coeso. Esse recurso melhora a qualidade da leitura e permite uma identificação da ideia central expressa de maneira mais intuitiva, já que todo o texto se encontra conectado.

Na repetição propriamente dita, assim como é indicado pelo próprio nome, existe o ressurgimento de palavras que já foram abordadas no texto em um momento anterior. Além de localizar melhor o leitor, esse recurso ainda pode ser utilizado para enfatizar certos pontos e evidenciar ideias contrastantes.

Mas nem sempre é necessário repetir as palavras ao pé da letra, já que existem os recursos da substituição, como a substituição gramatical, em que podem ser usar pronomes como modo de referenciar pessoas.

Por sua vez, a substituição lexical promove a coesão do texto através da substituição de uma palavra por outro que lhe tenha equivalência lexical. É o que acontece quando se usa “rei do futebol” para se falar sobre o Pelé, por exemplo.

Na retomada por elipse, uma das chamadas figuras de linguagem, se omite algo que já tenha sido citado anteriormente no próprio texto, mas que pode ter a ideia recuperada facilmente através de determinadas marcas.

RESUMO: Recursos da repetição e recursos da substituição são alguns dos que colaboram para construção de textos mais coesos. De modo geral, todos facilitam a leitura dos textos, as tornando uma experiência mais agradável para o leitor.

terça-feira, 19 de março de 2013

O primeiro julgamento transmitido ao vivo no Brasil

A transmissão ao vivo do julgamento de Mizael Bispo, então acusado pela morte da advogada Mércia Nakashima, pode ter sido um divisor de águas no meio jurídico brasileiro. Liberada por defensores e acusadores e avalizada pelo juiz, a exibição direta de boa parte dos momentos no tribunal do júri conseguiu integrar a opinião pública de maneira direta ao que acontecia no tribunal.

Pela internet, G1, R7 e até mesmo o site do SBT abriram páginas especiais para transmissão realizada em parceria com o Tribunal de Justiça de São Paulo. Na TV, a Record News abriu mão de boa parte da sua programação para exibir a cobertura, que chegava a ultrapassar a marca de 10 horas por dia e conseguiu picos elevadíssimos para seu padrão habitual. Durante toda a semana, programas como o Brasil Urgente e o Cidade Alerta repercutiram os principais destaques acontecidos no fórum e até mesmo o Jornal Nacional dava ao tema o maior destaque de suas edições depois da cobertura da sucessão papal.

Para divulgação da sentença, a Record optou por fazer uma transmissão direta a partir do Hoje em Dia, passando por Balanço Geral SP, Programa da Tarde e culminando no Cidade Alerta. Os índices de audiência corresponderam ao esforço. A emissora liderou durante boa parte do tempo (5 horas entre 7h e 17h42 - momento em que a sentença foi lida) e obteve sua melhor média diária do ano. Só não foi melhor pela esperteza da Globo em cancelar a exibição de Malhação para São Paulo e exibir uma edição especial do Globo Notícia, sob o comando de Christiane Pelajo. A Band também transmitiu a íntegra da condenação de Mizael ao vivo, enquanto o SBT optou por exibir apenas um rápido boletim.

Mizael foi condenado a 20 anos de prisão pelo assassinato de sua ex-namorada. A condenação pela autoria do crime veio do júri de forma unânime.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Habemus Papam: Internet


Na tragédia de Santa Maria, uma situação absolutamente adversa, o blog optou por selecionar os tweets mais relevantes sobre o assunto envolvendo posts específicos de diversas personalidades. Não que a escolha de um papa seja algo comum, mas a preparação de 1 mês para cobertura deixou todos os famosos com mensagens absolutamente parecidas felicitando o papa Francisco. Então, por mais que possa soar pretensioso, resolvi reunir apenas tweets postados por mim nas contas @lucasfelix e @lucasfelixbr para resumir o que aconteceu nesse 13 de março de 2013...
























































E não foram apenas meus humildes tweets que repercutiram a escolha de Francisco I. Os maiores portais de notícias do Brasil e do mundo estamparam layouts especiais em suas páginas iniciais (clique nas imagens para ampliar).


 

quarta-feira, 13 de março de 2013

Habemus Papam: Televisão


O mundo voltou seus olhos para chaminé instalada no topo da Capela Sistina. Para os brasileiros, não falaram meios para que se observasse a expectativa que cercava o anúncio do sucessor de Bento XVI, principalmente pelo então favoritismo de Dom Odilo Scherer.

Globo News e Record News já estavam ligadas desde cedo, dividindo a tela de suas respectivas transmissões do Estúdio i e do julgamento de Mizael Bispo com as imagens ao vivo de Roma. Assim que a fumaça começou a sair, o que acontecia no Vaticano passou a ser o foco absoluto. Das grandes emissoras, a Record, única que estava com programação ao vivo própria no momento, foi a primeira a exibir a confirmação da escolha do novo papa. Foi seguida pela Globo, que optou por usar uma vinheta especial, não a tradicional do Plantão. Band, com um cenário virtual especial, e SBT vieram na sequência. A Rede TV foi mais lenta para interromper o A Tarde é Sua, porém estendeu sua cobertura por mais tempo que a maioria das concorrentes. A Globo foi o segundo canal a mais se alongar, reprisando o discurso do papa e preparando eficientemente um resumo sobre a vida do cardeal Bergoglio.

Na Record, Britto Jr, Ticiane Pinheiro e Ana Hickmann contaram com o apoio de Reinaldo Gottino no comando dos longos minutos que separaram a saída da fumaça com o primeiro discurso do papa Francisco.

Na Globo, Sandra Annenberg foi auxiliada por um padre. Curiosamente, o horário do boletim indica que a cobertura teria de ser ancorada pela equipe do Jornal Nacional, mas como eles já teriam de preparar a edição especial da noite, o JH seguiu chefiando a rede, como já havia acontecido com a fumaça negra do dia anterior. Com timing oriundo da transmissão da escolha de Joseph Ratzinger em 2005, Sandra se mostrou segura e elevou a audiência da Globo entre 15h07 e 16h47.

SBT e Band apostaram em nomes mais conhecidos pelas coberturas policiais, mas com inegável jogo de cintura para coberturas ao vivo, respectivamente, Roberto Cabrini e José Luiz Datena.

Em linhas gerais, todas conseguiram levar suas transmissões por mais de 1 hora sem grandes gafes. Os momentos mais curiosos que podem ser destacados são a confusão inicial de Maria Beltrão com a cor da fumaça e a torcida empolgante de Datena por um papa brasileiro, além da pressa do canal por já ter compromisso ao vivo com a transmissão de partida da Liga dos Campeões da Europa.


Durante a noite, todos os principais telejornais tiveram participação dos correspondentes através links do Vaticano, sendo o Jornal Nacional ancorado por Patrícia Poeta diretamente do menor país do mundo e usando sua trilha de dias históricos.

terça-feira, 12 de março de 2013

Com Patrícia Poeta no Vaticano, Globo se arma para cobertura do conclave

Nenhum conclave é igual ao outro, dizem os mais renomados especialistas em Vaticano (além da Ilze Scamparini). Em meio aos inúmeros pontos diferentes, esse conclave trouxe uma clara vantagem para a imprensa, que pode começar a preparar os detalhes da cobertura com cerca de 1 mês de antecedência. Tal "folga" permitiu até que a Globo elaborasse uma chamada sobre a sucessão de Bento XVI.

Entre os principais destaques globais, está o envio de Patrícia Poeta para ancorar o Jornal Nacional direto do Vaticano. Ela se junta ao time de repórteres formado por Ilze Scamparini, Marcos Uchôa e Marcos Losekann. Além deles, Globo News, G1 e O Globo possuem correspondentes próprios em Roma.

(Em 2005, Bonner que cobriu a sucessão papal in loco. Inclusive, ele embarcou antes mesmo do anúncio da morte de João Paulo II, apesar de ter surgido no ar apenas depois da confirmação do fato pelo Vaticano). 


Poeta já apresentou o JN da Itália desde essa segunda, repetindo o esquema adotado por William Bonner na cobertura das eleições americanas de 2012. A expectativa é que ela continue no menor país do planeta pelo menos até o fim da semana e cada vez com mais tempo na edição do principal telejornal do Brasil.

Aliás, chamou atenção a desenvoltura de William Bonner sozinho na bancada. Não que isso seja alguma novidade para ele, mas o apresentador emendou as variadas notícias de forma agradável e até mais ágil do que habitualmente.

Prova do interesse da Globo na cobertura do conclave é que a grade da emissora foi modificada nos estados que não seguem o horário de Brasília para que todos acompanhem os boletins ao vivo durante a programação.

Além da emissora líder, apenas o SBT deu um destaque especial ao conclave nessa véspera, com uma edição especial e caprichada do SBT Repórter sobre o tema.

Record e Band preferiram focar suas programações no início do julgamento de Mizael Bispo.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Resenha crítica: O que é cultura?

SANTOS, José Luiz. O que é cultura? São Paulo: Editora Brasiliense

A multiplicidade de culturas existente em nosso mundo é destacada pelo autor José Luiz dos Santos em “O que é cultura?”. O escritor estrutura a obra com diversas referências históricas que corroboram sua ideia sobre cultura.

Ao iniciar sua obra mostrando os diversos significados de cultura na sociedade atual, José Luiz já desperta a mente do leitor para analisar qual deles pode se encaixar melhor no contexto da obra.

É notável a tentativa de evidenciar como a cultura é mutável devido ao tempo ou até mesmo ao lugar em que é aplicada. A cultura européia mudou da Idade Média para a atualidade. E a cultura brasileira atual difere do modelo praticado agora pelos europeus, mesmo com o mundo cada vez mais globalizado, por exemplo.

O amplo leque do que pode ser considerado cultura também é destacado. Afinal, um dos feitos da cultura é justamente tentar se sobrepor a qualquer limitação.

Antropólogo e cientista social, o autor se mostra admirador das análises de Raymond Williams (1921 – 1988), chegando até mesmo a considerar como pertinentes diversas citações ao galês. Tais citações podem ser encaradas como formas de ampliar o olhar histórico sobre a evolução da cultura, algo buscado desde o início da obra, quando a concepção inicial de cultura no período medieval como a criação de animais ou o exercício de atividades agrícolas é destacado.

Citando o marxista Edward Thompson (1924 – 1993), também entram em evidência as diferenças culturais entre classes sociais. A frase “o ser social determina a consciência social” é escolhida para revelar que as relações pessoais podem alterar ideias tidas como da coletividade. O permanente movimento da cultura é possível justamente por isso.

Sendo assim, é possível concluir que o principal objetivo da publicação é mostrar ao leitor como a cultura vai muito além de um conceito estático, podendo variar pelas mais diversas razões. Dos amplos significados inicialmente citados até o encerramento destacando o movimento Nova Esquerda, a estruturação do texto tende a mostrar a tal multiplicidade de culturas, citada já no início da resenha. 

Flor do Caribe: Muita beleza para pouco ritmo

Além de atrizes como Grazi Massafera e Débora Nascimento, Flor do Caribe também contou com belíssimas paisagens do Rio Grande do Norte brindando os telespectadores em sua estreia. Infelizmente, os aspectos positivos dessa exibição inicial param por aí.

O novo folhetim das 18h não conseguiu encontrar um ritmo minimamente adequado para prender quem a assistia, mesmo tendo hoje apenas a função de nos apresentar os personagens. Aliás, algumas cenas beiraram o didatismo, numa clara demonstração de falta de confiança na capacidade dos 18 pontos de audiência que conferiram a estreia em São Paulo (mesmo número da média geral de Lado a Lado, sua antecessora e maior fracasso de todos os tempos).

Nas interpretações, o casal protagonista formado por Henri Castelli e por Grazi ainda demostrava estar cru, mas certamente tende a ganhar química ao longo dos capítulos. Já os veteranos Juca de Oliveira e Sérgio Mamberti roubaram a cena como destaques positivos, enquanto o novato Igor Rickly mais parecia estar interpretando uma estátua, de tão inexpressivo que se mostrou em cena.

Resta aguardar que Flor do Caribe passe a conseguir chamar mais atenção por causa da trama do que pelos atrativos naturais das praias potiguares.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Sob Medida consegue ter diferenciais em gênero batido

Entre programas e quadros, são muitas as atrações na TV aberta e na fechada que tem a transformação dos participantes como objetivo. Esse cenário poderia não soar muito animador para Rede TV partir para uma investida na área, mas o Sob Medida consegue se diferenciar claramente de atrações similares.


Com uma Daniela Albuquerque mais livre do que no palco enquanto realiza externas, o programa de estreia já teve um homem como personagem da transformação, algo incomum para o estilo. Talvez a grande diferença do Sob Medida sobre os concorrentes seja o leque de mudanças realizado. Desde mudanças básicas no visual até dicas trabalhistas e incluindo até mesmo dicas de decoração, o programa tem um ritmo ágil e que consegue prender o telespectador durante toda a exibição.

Ainda como novidade, os personagens são humanizados de forma que se perceba a história deles, sem que sejam apenas vistos como meras deixas para as mudanças pretendidas.

Como ponto negativo, ficam os exageros de alguns dos colaboradores. Nada contra a opção sexual deles, mas o tom de voz e até mesmo a postura corporal durante alguns momentos mais fazia parecer que eles estavam numa festa do que gravando reportagens.

O Sob Medida tem de tudo para ir subindo na audiência se mantiver o ritmo ao longo da temporada e pode se transformar em uma das atrações mais vistas da Rede TV.

Chávez, Chorão, Eliza... Uma semana de perdas

Essa semana vai ficar marcada em várias redações pelo volume assustador de notícias relevantes que surgiram. A morte de um dos maiores líderes latinos, a overdose de uma estrela do rock e a confissão do ex-goleiro do clube mais popular do país agitaram a mídia.

Essa sequência começou na terça-feira, quando o vice-presidente venezuelano Nicolás Maduro convocou dois pronunciamentos em cadeia nacional. No primeiro, anunciou a piora do estado de saúde de Hugo Chávez e ligou os Estados Unidos ao fato. Horas mais tarde, a morte do líder da chamada revolução bolivariana era confirmada.

Como sempre, Hugo Chávez levantou polêmicas. No Congresso, o minuto de silêncio durante uma sessão gerou polêmica. E a imprensa se dividiu entre exaltar os avanços da Venezuela sob o comando de Chávez ou os índices de pobreza alarmantes.

Enquanto a Venezuela seguia em luto, o Brasil acordou na quarta-feira com uma notícia surpreendente. Chorão, vocalista do Charlie Brown Júnior, foi encontrado morto em seu apartamento. A suspeita é que o cantor tenha sofrido uma overdose. Na Globo, todos os programas ao vivo do dia tiveram links em frente ao prédio em que o corpo de Chorão foi encontrado. A Record fez uma cobertura ainda mais extensa, inclusive conseguindo mostrar com exclusividade fotos do apartamento revirado, e teve uma das maiores médias diárias do ano: 7 pontos. A Band cancelou as exibições de iCarly e Futurama e colocou no ar uma edição especial do Brasil Urgente. Já a Rede TV teve que substituir Sônia Abrão, prima de Chorão, pela repórter Cíntia Lima no comando do A Tarde é Sua.

Voltando para Globo, 2 fatos distintos geraram grande repercussão na internet. Ainda na quarta, a novela Malhação foi encerrada ao som de Te Levar, música do CBJR que embalou a abertura do folhetim por muitos anos. O site da trama também fez uma homenagem ao ícone. Na quinta, César Tralli derrapou durante a primeira edição do SPTV. O jornalista se referiu erroneamente ao cantor como "Cheirão".

A mesma internet deixou a expressão #LutoChorão como a mais citada do mundo por mais de 24 horas.

Além das perdas recentes, a semana também reservou uma nova confirmação de um homicídio ocorrido em 2010. Trata-se do assassinato de Eliza Samúdio. O goleiro Bruno confessou pela primeira vez que a modelo foi morta e acabou pegando 22 anos e 3 meses de pena após ser condenado pelo tribunal do júri realizado em Contagem. Dayanne, sua ex-mulher, foi absolvida. A sentença foi lida pela juíza Marixa Fabiane na madrugada e dividiu opiniões, já que abre precedente para que o ex-goleiro do Flamengo esteja fora das grades em cerca de 3 anos. Confira na lista como foi a cobertura ao vivo da divulgação do veredito.

Atualização (segunda, dia 11)

Tais casos continuaram dominando a mídia brasileira no final de semanas, tanto nas capas das revistas semanais quanto nas manchetes das revistas eletrônicas.

Veja, Época e Carta Capital estamparam Hugo Chávez em suas publicações, enquanto a Istoé optou por ter uma reportagem sobre Chorão como a principal de sua edição.

Chorão também recebeu inúmeras homagens na televisão. TV Xuxa, Caldeirão do Huck e Domingão do Faustão reprisaram momentos do vocalista do Charlie Brown em seus palcos. Já o Altas Horas foi praticamente dedicado ao paulistano. Na Record, o Legendários teve uma cena extra gravada por Marcos Mion especialmente para homenagear Chorão, que compôs a música de abertura do programa.

A vida tumultuada da estrela e as circunstâncias agitadas de sua morte renderam também longos minutos de pauta para Domingo Espetacular e Fantástico, que ignoraram o resultado do julgamento do goleiro Bruno e preferiram já mostrar uma nova cobertura que era vislumbrada: O julgamento de Mizael Bispo, suspeito de assassinar a advogada Mércia Nakashima. Aliás, esse júri já entra para história por ser o primeiro transmitido ao vivo no Brasil.