sábado, 28 de setembro de 2013

De olho em 2014, Dilma volta ao Twitter e vira hit

Não se falou em outra coisa nas redes sociais nessa sexta. OK, também se falou sobre A Fazenda, Tumblrs com fotos de gatinhos fofos e tal, mas o grande destaque do dia foi o retorno da presidente Dilma Rousseff ao Twitter. Após 3 anos longe da plataforma, Dilma reativou a sua conta em uma conversa com... Dilma. Mas o papo da oficial foi com a sua cover "bolada".

Tudo começou quando o perfil satírico afirmou ter uma surpresa para sua legião de seguidores (mais de 150 mil. A presidente tem quase 2mi em sua conta oficial).


Até o principal nome do Twitter no Brasil entrou no "mistério", o que prova como o retorno foi devidamente planejado. O jornal Folha de São Paulo também revelou antecipadamente sobre a escolha.


E a surpresa finalmente acabou sendo revelada...


...Marcando o início de uma amistosa e divertida conversa:















Nota-se a cuidadosa seleção de temas recentes que alavancaram a popularidade de Dilma, que voltou a ver seus índices crescerem nas mais recentes pesquisas. E os números no Twitter também foram satisfatórios.



O CEO do Twitter também demonstrou empolgação com a novidade.


E o coordenador de imprensa do Planalto faz jus ao coro de Dilma e afirma que o retorno é definitivo.


É o que se espera depois da promessa de mais posts em 2011 acabar sendo cumprida com 2 anos de atraso...


O retorno da presidente acontece poucos dias depois de Geraldo Alckmin ter se tornado hit na rede ao responder uma simples pergunta.


Sinal de que nossos políticos estarão cada vez mais antenados na web? É aguardar para conferir. Mas há de se constar que todas as tentativas são válidas em um território ainda pouco explorado pelos mandatários brasileiros, que certamente serão ofendidos por quem já os odiava, defendidos por quem já os amava, mas que podem conquistar os indecisos com essas modestas, porém simpáticas atitudes.  

Nem só de Twitter vive a presidente...

O Palácio do Planalto também estreou ontem uma conta no Instagram. Dentre os destaques, imagens de Dilma com Shakira, o papa Francisco e o registro do encontro dela com o criador da cover bolada.

Jeferson Monteiro postou um resumo de suas impressões sobre o encontro em sua página no Facebook.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

SBT Notícias ainda não emplaca, porém se mostra agradável opção

Silvio Santos pensou em ressuscitar o Aqui Agora e depois cogitou lançar novamente o Boletim de Ocorrências, mas em rara ocasião, ouviu uma sugestão dos diretores de seu canal e adotou o nome SBT Notícias para o novo jornalístico de fim de tarde do canal. E a nova atração tem um pouco do DNA de cada um dos seus nomes de batismo.


As pautas divertidas e bizarras lembram o AA original, que marcou época na TV brasileira, de forma bem diferente das outras tentativas de seu retorno, como a ocorrida em 2008, quando foi comandado por Joyce Ribeiro, Luiz Bacci, Christina Rocha e Herberth de Souza. O conteúdo policial já amplamente abordado pelos concorrentes Cidade Alerta e Brasil Urgente e que também marcou o BO, seja com César Filho ou com a mesma Joyce Ribeiro, também está presente. E a bela apresentadora Neila Medeiros também faz com que recordemos das não menos belas Cynthia Benini e Analice Nicolau no SBT Notícias (Breves), o saudoso e popular Jornal das Pernas.

Dessa vez, mesmo sem closes tão generosos, que evidenciam uma certa maturidade conquistada pelo jornalismo do SBT ao longo da já gigante (para os padrões da casa) e bem executada gestão de Marcelo Parada, o carisma da apresentadora faz a diferença. Neila Medeiros era desconhecida do grande público, porém já havia demonstrado excelentes trabalhos na TV Ponta Negra, afiliada potiguar do SBT, e no SBT Brasília, no qual passou 5 anos no comando e regularmente batendo a Record e até a Globo na capital federal.


Neila é popular, porém não trash. Consegue se exaltar contra as autoridades mantendo o sorriso cativante com que manda beijos para mãe durante o telejornal. E cada vez mais dá conta do recado ao vivo também direto de São Paulo, mesmo sem ainda conhecer bem a cidade, como a própria assume em certos momentos. Passado o nervosismo da estreia, a apresentadora parece se sentir mais livre, o que fica evidente na interação com a também excelente Isabelle Benito, que ancora as notícias do Rio de Janeiro. Aliás, a mistura entre o tom "classe A" de Neila com o "classe C" de Benito dá um excelente resultado.

A âncora também interage com Marcelo Carrião, que acaba de desdobrando entre as notícias da redação e a narração das imagens do helicóptero, que sempre são precedidas por uma brega e desnecessária vinheta. A falta de equipe e espaço também impede uma conversa entre Neila e os apresentadores do SBT Brasil, que somente narram os destaques do noticiário em um VT.

Apesar dessas questões pontuais, o SBT Notícias estreou em alta no Ibope e até conseguiu vencer Datena, concretizando metade da profecia feita na chamada de estreia, que colocava Neila como a única apresentadora capaz de bater o apresentador da Band e também Marcelo Rezende. Os números vem caindo, mas ainda podem ser recuperados com a criação do hábito no telespectador. Caso Silvio Santos dê tempo ao tempo, a nova atração pode se tornar como uma interessante escada para o SBT Brasil, que há anos somente patina nos números. Em menor escala, ele poderia ter o mesmo poder que o Cidade Alerta desempenha em relação ao Jornal da Record. É aguardar para ver se isso ocorrerá ou logo poderemos ver alguns também agradáveis episódios de Chaves em horário nobre...

domingo, 15 de setembro de 2013

Entre leleks e tributos, primeira noite dá o tom do Rock in Rio 2013


A primeira noite da edição 2013 do Rock in Rio foi pop. Não somente pelo estilo que já se incorporou ao calendário do festival, mas pela repercussão avassaladora que teve. As principais atrações do Palco Mundo levantaram a multidão de 85 mil pessoas que se aglomerava na Cidade do Rock.

Para começar, a Orquestra Sinfônica fez o público vibrar tanto qualquer fenômeno teen. A batida de rock na música clássica era só o aquecimento para um emocionante tributo ao cantor Cazuza, que também levantou a galera.


Mas os momentos realmente épicos da noite começaram com Ivete Sangalo, que levou o axé baiano para capital carioca com a sua energia de sempre. Ou melhor: ainda mais reforçada. Se ela havia ofuscado a espera por Shakira em 2011, fez ainda melhor com a multidão que aguardava por Beyoncé. Ivete foi Ivete e trouxe hits desde os tempos de Banda Eva. A própria Eva entrou na lista, assim como Arerê, que fez a plateia parecer estar em uma micareta. Festa, a música do penta, também estava lá. Afinal, o País Tropical também merece ter uma cantora de alto nível e que Acelera Aê como ninguém. Dançando, ela ainda encarnou a própria Beyoncé e homenageou Freddie Mercury.


Na sequência, David Guetta, primeiro DJ a se apresentar no palco principal, cumpriu a promessa de armar a maior balada do mundo.


A noite foi encerrada por Beyoncé, que começou a apresentação morna, seguindo o script da turnê e deixando o público até entediado com as pausas para trocas de roupas que eram compensadas com imagens deslumbrantes no telão. Pode se dizer que ela mais dançou do que cantou. Por sorte, talvez somente guardasse energias para ir até o público, enlouquecendo a multidão e os seus seguranças. Se ali ela já havia conquistado o público, o que dizer da reação coletiva de surpresa e euforia quando a funkeira Beyoncé surgiu ao som de Ah lelek lek lek? Se o objetivo era ser o destaque da noite, foi conseguido com sucesso. E certamente já figura até mesmo entre os melhores momentos do festival, mesmo que ele somente esteja começando agora para o mundo ser nosso outra vez e a gente não parar mais de cantar, de sonhar...

sábado, 14 de setembro de 2013

Caiu na tela e se revelou uma novela apaixonante


Chegou ao fim aquela que facilmente pode ser considerada a melhor novela das seis desde Cordel Encantado. Depois da enrolação de Amor Eterno Amor, da depressão de A Vida da Gente e do didatismo de Lado a Lado, Flor do Caribe brindou o público com uma reunião de clichês sim, mas daquelas que adoramos conferir. Os encontros e desencontros que poderiam soar comuns e até entediantes com um texto ou uma direção menos afiados, se tornaram incríveis com a dobradinha de Walther Negrão e Jayme Monjardim.

O elenco também não fica devendo. Da experiência de Laura Cardoso até a evolução do intérprete do pequeno Samuca, passando pela maturidade de Igor Rickli, que termina a trama como um dos grandes e deve faturar até mesmo um contrato fixo com a Globo, e o primeiro real sucesso de Grazi Massafera como protagonista, afastando qualquer zica, praticamente tudo funcionou. Mas o que não funcionaria com as belas imagens de praias potiguares saltando na tela diariamente, né?

O último capítulo teve som da maré, luz e cor pro bom da vida acontecer. E foi invadido pelo amor, graças ao casamento de Ester e Cassiano. Se os mocinhos acabaram bem, o grande vilão Dionísio também pegou uma justa prisão perpétua. Mas o final também reservou surpresas ao público. A última cena causou um verdadeiro choque e deixou a trama em aberto para que todos viajemos na possibilidade de uma continuação futura. A fórmula já foi utilizada em Cordel Encantado e Bela, a Feia, mas conseguiu um impacto especial com a forte sequência do afogamento e consequente salvamento do Alberto. Daquelas que entram para história. Assim como a própria Flor do Caribe, que pode ter fechado abaixo da meta, porém elevou 3 pontos na média geral em comparação com a antecessora.























terça-feira, 10 de setembro de 2013

Após 15 anos, saldo da parceira entre Ratinho e SBT é positivo?

Antes do projeto "de liderança" em 2004, a Record apostava na programação popularesca como trunfo para conseguir o topo. E dava certo. O Ratinho Livre conseguia constantemente bater o Jornal Nacional. Foi de olho nisso que Silvio Santos resolveu contratar aquele polêmico bigodudo para seu canal. Com uma dose de confusão, o contrato foi selado e agora completa 15 anos em vigor. Entre a geladeira, fases menos estreladas (como o Jornal da Massa, que mal passava de 2m de duração) e outras de vice-liderança absoluta, a combinação vem sendo proveitosa.

Mesmo com Carlos Massa tendo acabado de perder uma fatia de horário para reapresentação do fenômeno teen Rebelde, ele continua na cola ou até na frente de Dona Xepa, produção da Record. E com um conteúdo bem mais light do que visto anteriormente. Ao longo desse tempo, Ratinho foi se tornando um produto para família. O barraco ganhou classe. O DNA ganhou black-tie. E ele ganhou vários anunciantes, que agora lotam o programa, indo muito além do Café no Bule. Alguns desses são do próprio apresentador. Com base na imagem forte, Ratinho lançou de site de ofertas até adquiriu a afiliada paranaense do SBT. 


Não é exagero afirmar que o "pai" do Xaropinho hoje é uma das figuras mais icônicas do canal de Silvio Santos. Ao lado de Carlos Alberto de Nóbrega, que estava dentre os VIPs na plateia do especial debutante, talvez seja quem mais tem cara de SBT (excetuando-se Silvio Santos, claro), mesmo sem ser cria da casa. 

sábado, 7 de setembro de 2013

Um 7 de Setembro diferente

7 de Setembro é o Dia da Pátria. É quando lembramos que Dom Pedro I gritou "Independência ou morte!" nas margens do Ipiranga. É quando todas as capitais tem desfiles militares em suas principais ruas. Mas 1822 e 2013 guardam boas diferenças. Agora somos uma República. Uma democracia pulsante. E que desde Junho resolveu tomar as ruas. Por isso, não podemos dizer nem que todas as capitais viram as Forças Armadas desfilando, já que Maceió cancelou sua parada após a invasão do percurso por manifestantes.


Em Brasília, a situação foi controlada e a presidente Dilma pode ter o seu primeiro compromisso depois da reunião do G20 sem maiores incidentes, porém a capital federal ainda viveu momentos de tensão durante a tarde, enquanto o Brasil goleava a Austrália por 6x0 em um Mané Garrincha vazio.

Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e Natal, dentre outras, também viram manifestações, ainda que reduzidas. A governadora até preferiu cancelar sua aparição na capital potiguar. Na fluminense, quase 100 detidos e a paulista teve o acessado do público ao Anhembi liberado somente após um esquema rígido de segurança. Curiosamente, um grupo chamado de Grito dos Excluídos já realizava protestos no 7/9 há anos, porém reunindo poucas pessoas e consequentemente chamando menos atenção da mídia.


E as principais redes de televisão se empenharam na cobertura. Inicialmente com a vinheta própria da data, a Globo colocou Carlos Tramontina no ar desde cedo em boletins ancorados do estúdio paulista do Globo Notícia. Uma das interrupções durou mais de 30 minutos, sendo sucedida por outras mais rápidas, essas já com a vinheta do Globo Notícia. Além de uma edição praticamente especial do Jornal Hoje sob o comando de Zileide Silva e uma interrupção direto com os repórteres Vladimir Netto e Poliana Abritta durante o Praça TV 1, Ana Paula Araújo surgiu chamando links de Gioconda Brasil e Veruska Donato ao longo de toda a tarde, inclusive antes, no intervalo e depois do amistoso da Seleção. As chamadas do Jornal Nacional também funcionaram em um esquema diferente, contando com entradas direto das cidades em que o clima ainda era mais tenso. E o JN do dia ganhou a famosa data na escalada.

Na Record, além do esticamento do Fala Brasil, William Travassos entrou por telefone narrando imagens aéreas da confusão formada no Rio de Janeiro durante o Esporte Fantástico.

Dentre os canais de notícias, a Record News se baseou em reprises da Record até o final da tarde e a Globo News seguiu ao vivo durante diversos momentos do dia, alternando os protestos com a cobertura da escolha de Tóquio como cidade olímpica de 2020.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Anitta, Ivete e Paula Fernandes: Prêmio Multishow tem noite de poderosas


Ainda bem que Anitta avisa para que todos se preparem antes de cantar seu principal hit. No Prêmio Multishow, que se tornou a mais célebre premiação musical brasileira após o cancelamento do VMB pela MTV, a funkeira voltou a mostrar que seu exército tem poder e encantou os telespectadores com sua apresentação. E somente eles. Mesmo diante do hit que ganhou o prêmio de música chiclete, a plateia seguiu imóvel. O desânimo dos VIPs se tornou motivo até mesmo para brincadeira do padre Fábio de Melo.

A plateia se levantou somente após os pedidos da também apresentadora Ivete Sangalo, que foi eleita a melhor cantora por mais um ano, e repetiu a boa dobradinha com o humorista Paulo Gustavo, apesar do roteiro ter exagerado na dose em palavrões, talvez até em busca de naturalidade. Foi no improviso, como nas diversas falhas dos TPs, que a dupla se destacou. E reinou sozinha no palco, já que as participações de outros humoristas caracterizados como personagens da série Vai Que Cola foram absolutamente constrangedoras.

Assim como o bom senso passou longe para o elenco do atual grande êxito do Multishow, a voz de Zezé di Camargo também não resolveu surgir no palco. Não fosse pela deslumbrante presença de Paula Fernandes, dona do prêmio de melhor show, nem o hit É o Amor teria salvo a dupla formada por Zezé e Luciano.

Marcelo D2 e Cone Crew se apresentam juntos e cheios de falhas, sejam da organização ou no próprio tom, que mesclou cartazes e máscaras numa tentativa não muito bem sucedida de pegar carona nos protestos. Outros encontros da noite foram entre Caetano Veloso e Marcelo D2, que deram conta do recado e mais um "retorno" do Exaltasamba com Péricles e Thiaguinho, que viu Buquê de Flores ser eleita como a melhor música. O Sorriso Maroto, eleito melhor grupo, conseguiu empolgar ao ressuscitar o hit Assim Você Mata o Papai, consagrado em Avenida Brasil e Naldo soou avulso ao fazer uma performance desleixada até no visual. E saiu de mãos vazias, já que "bola na trave não altera o placar", como cantou o Skank na abertura da premiação.

Os outros prêmios da votação popular foram Oba Oba Samba House na categoria Experimente e Luan Santana como melhor cantor. Dentre a votação do júri especializado, destaca-se mais uma medalha para Anitta, dessa vez pelo clipe de Show das Poderosas. Michel Teló, que está no Japão e faltou ao prêmio, foi o artista mais mais, graças ao seu sucesso nas redes sociais. E o superjúri conseguiu um empate entre Caetano Veloso e Gang do Eletro na categoria melhor show e acertou ao eleger Amor Pra Dois, de Silva, como nova canção.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

A crise da bola laranja no país do verde e amarelo


O bom desempenho do vôlei brasileiro nos últimos tempos fez com que ele se tornasse o segundo esporte coletivo mais popular no país, perdendo somente para o futebol. Mas a maioria das nações ainda tem o basquete com esse posto. E o esporte sofre uma profunda crise em terras tupiniquins, evidenciada com a eliminação precoce na Copa América. Foram 4 jogos. 4 derrotas. 0% de aproveitamento. Entre os vexames, o final foi diante da Jamaica. Os demais foram para Uruguai, Porto Rico e Canadá. Essas derrotas tiraram a chance do Brasil disputar o quadrangular final, que nem assim garante vaga a todos os participantes no Mundial da modalidade. Ou seja, passamos bem longe. Por sorte (ou não), a vaga no Rio é garantida por sermos o país sede dos jogos. Agora, a disputa da principal competição da Fiba pode vir somente através de convite, que vale cerca de R$1,5mi para os cofres já enfraquecidos da CBB. E o principal: mesmo que ainda não seja dessa vez que fiquemos de fora do Mundial pela primeira vez, que tipo de time irá para disputa? Os mesmos que são dignos de comemoração quando simplesmente passam da fase inicial?  Mesmo sem os atletas da NBA, um país de 200 milhões e bicampeão mundial na categoria tem capacidade de fazer bem melhor.

Na vice-liderança absoluta de audiência e no topo das redes sociais, Rebelde retorna em grande estilo

8 pontos no Ibope (com 10 de pico). Esse foi o número que marcou a reestreia de Rebelde na TV aberta brasileira, abrindo vantagem sobre a Record, que chegou até mesmo a prolongar a exibição de seu telejornal. Começando com atraso, para pegar o break inicial de Amor à Vida, a novela foi exibida sem intervalos e arrastou uma legião de comentários que deixaram suas tags no topo dos Trends brasileiros e presentes até nos mundiais.


Em números, o desempenho também foi extremamente satisfatório. Praticamente os mesmos índices de Chiquititas, que pegou a concorrência mais fraca. E mais até mesmo do que a estreia em 2005. Abaixo, nos tweets na busca e desse blogueiro, um pouco do clima que marcou o retorno de uma das mais bem sucedidas produções mexicanas já exibidas no Brasil.

 




















































domingo, 1 de setembro de 2013

Novo formato do Criança Esperança empolga, mas não alavanca arrecadação

O Criança Esperança se espalhou pela grade global. Aos moldes do que o SBT faz com o Teleton, porém sem abrir mão de suas novelas e telejornais, a Globo adaptou sua grade por todo o sábado para mobilizar doações ao projeto. Não funcionou muito. Mesmo com toda a visibilidade, bons números em audiência, repercussão acima da média e apelos de centenas de famosos, a campanha chegou na noite com "apenas" 10 milhões de reais arrecadados. A última edição do Teleton havia conquistado 13 milhões antes mesmo da entrada de Silvio Santos no palco e consequentemente da "tropa de cheque". Ou seja, o pequeno público do SBT vai mais ao telefone do que os diversos "pontos" que se ligam na Globo. E isso não é pelo 0500 12345 05 ser mais fácil de memorizar do que o 0500 2013 007, mas por todo o contexto que diferencia as atrações, apesar da lógica de pedidos parecer idêntica.

Uma apresentadora, uma jornalista e um ator: todos os núcleos globais representados

O Criança Esperança simplesmente apoia projetos. Ou seja, alguns podem ser bancados integralmente por ele e outros receberem parcelas pífias dos valores doados. Esses critérios não são bem definidos. Assim como não há uma clareza sobre a distribuição geográfica das quantias. A edição 2013 mostrou em diversos momentos um mapa que indicava quanto cada estado havia doado, mas não há a garantia de uma proporção na hora da escolha das instituições. 

O projeto global ainda se apoia na figura de Renato Aragão, o Didi, que foi injustamente escanteado nesse ano e quase que ignorado por Fernanda Lima, Lázaro Ramos e Patrícia Poeta em sua rápida aparição. Mesmo sendo o eterno trapalhão, o humorista não tem o mesmo peso de Silvio Santos, que faz com que as doações disparem sempre que discursa em prol da AACD. Aliás, AACD que sempre demonstra um objetivo claro ao começo de cada Teleton. Seja a construção de um novo hospital, seja a diminuição da fila de espera de uma determinada cirurgia, a causa do ano é sempre bem esclarecida.

Ou seja, o "problema" do Criança Esperança não é na composição como atração de TV, já que as edições especiais de Bom Dia Brasil, Mais Você, Bem Estar e Encontro com Fátima Bernardes alavancaram os índices habituais das manhãs e até o próprio show subiu os números em relação ao marcado pelo Zorra Total. A rotatividade de apresentadores e o elenco estrelado dão conta de entreter o público. Mas a Globo precisa saber também o emocionar caso queira aproveitar todo o potencial possível. Falar com o povo não indica necessariamente proximidade com ele. 

Um enea com cheirinho de tri

Em Londres, o bicampeonato olímpico veio no sufoco. Seja pelo 4º lugar da primeira fase, pela vaga suada nas quartas de final contra a Rússia ou até mesmo no reencontro com as americanas na final. No Japão, novamente ninguém foi páreo para o Brasil. A conquista do Grand Prix veio de forma mais fácil, porém não menos encantadora.


A conquista repetiu os feitos de 1994, 1996, 1998, 2004, 2005, 2006, 2008 e 2009. Após 3 anos de derrotas para as estadunidenses, o gostinho da conquista voltou para nossas mãos. E ninguém pode questionar essa conquista irretocável, já que a Seleção passou pela fase final sem perder nenhum set. EUA, Japão, Sérvia, China, Itália... Todas ficaram para trás. Bem para trás, como quando aplicamos 25x10 no 3º set contra os Estados Unidos. Diante da China, apesar da vantagem ter chegado a ser de 9 pontos no 1º set, a vantagem não foi tão folgada. Mas quem liga para isso quando o título já estava em nossas mãos antes mesmo do jogo acabar?

O título do Grand Prix e a forma com que ele foi conquistado mostram que o vôlei continua sendo uma das modalidades brasileiras que tem de tudo para mais brilhar no ciclo olímpico do Rio de Janeiro. Depois de Pequim e Londres, a próxima parada no topo do pódio há de ser dentro de casa.