segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Pragmática, texto e escrita

O ato de escrever é uma atividade tão pragmática quanto diversas outras praticadas pelo ser humano. Isso se evidencia pela existência de necessidades e interesses quando escrevemos, por exemplo. Tudo isso em meio a conceitos linguísticos, semânticos, sociais...

E o texto em si pode também ser considerado como um ato verbal. Em ambas as situações, há um falante tentando transmitir algo ao interlocutor. E esse contato entre emissor e receptor acaba sendo influenciado pelo tempo e pelo espaço em todos os casos. Mas é necessário constar que apesar da comparação, a competência linguística e a capacidade de comunicação não são idênticas.

Também é interessante observar que a capacidade da escrita é possível apenas com a vida em sociedade. Apenas o membro de uma comunidade pode buscar ser ouvido por ela. Isso é natural do indivíduo.

E essa capacidade depende de regras. Afinal, escrever não é transcrever o que se diz. Seja qual for o idioma, haverá um conjunto específico de normas para atividade escrita. Por essa “dificuldade”, é que a lógica predominante é sempre de que a capacidade de escrever venha após a de falar.

Dependendo de características como a coesão, os textos também podem ser divididos em níveis. É consequente que a escrita de um doutorando seja superior a de um mestrando e assim sequencialmente. Uma qualidade que vem só não somente de regras, mas também do tão badalado “conhecimento de mundo”. 

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