O
ato de escrever é uma atividade tão pragmática quanto diversas outras
praticadas pelo ser humano. Isso se evidencia pela existência de necessidades e
interesses quando escrevemos, por exemplo. Tudo isso em meio a conceitos
linguísticos, semânticos, sociais...
E o
texto em si pode também ser considerado como um ato verbal. Em ambas as
situações, há um falante tentando transmitir algo ao interlocutor. E esse
contato entre emissor e receptor acaba sendo influenciado pelo tempo e pelo
espaço em todos os casos. Mas é necessário constar que apesar da comparação, a
competência linguística e a capacidade de comunicação não são idênticas.
Também
é interessante observar que a capacidade da escrita é possível apenas com a
vida em sociedade. Apenas o membro de uma comunidade pode buscar ser ouvido por
ela. Isso é natural do indivíduo.
E
essa capacidade depende de regras. Afinal, escrever não é transcrever o que se
diz. Seja qual for o idioma, haverá um conjunto específico de normas para
atividade escrita. Por essa “dificuldade”, é que a lógica predominante é sempre
de que a capacidade de escrever venha após a de falar.
Dependendo
de características como a coesão, os textos também podem ser divididos em
níveis. É consequente que a escrita de um doutorando seja superior a de um
mestrando e assim sequencialmente. Uma qualidade que vem só não somente de
regras, mas também do tão badalado “conhecimento de mundo”.
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