domingo, 11 de setembro de 2011

10 anos do dia que nunca acabou

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Há 10 anos atrás, o planeta tinha alterado o rumo da sua história. A dimensão do 11 de setembro de 2001 é incalculável até hoje, de tão marcantes que os macabros atentados foram. As reações de bilhões de pessoas que acompanhavam as imagens perplexas diante da TV eram as mais diversas, que até hoje ainda é extramente difícil as condensar em linhas. Com os até então inatingíveis Estados Unidos sob ataque, o que pensar? Era tudo ficção? Ou o início de uma nova era?

A segunda opção parece ter prevalecido. O início da era do medo e o confronto direto entre Ocidente e Oriente. O sequestro de 4 jatos, a queda das torres do World Trade Center, a suspensão do espaço aéreo americano por 2 dias e das atividades da Bolsa de Nova York por 7 eram apenas o começo de diversas outras páginas da história que seriam escritas a partir dali.

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Após as quase 3 mil mortes ocorridas naquele dia, vieram quase 100 mil em guerras promovidas pelos EUA após o 11/9. Números frios que ainda não conseguem retratar todos os danos mais subjetivos. Quantas crianças ficaram órfãs? Quantas famílias foram desintegradas? Isso não apenas na América, mas também no Iraque, no Afeganistão... Afinal, George Bush precisava de uma reação. Em ambos os casos, civis pagaram o preço pelo duelo entre os poderosos.

Para Brasil, Índia e China, a fragilidade americana pós-11/9 foi essencial para o espetáculo do crescimento que transformou as nações em desenvolvimento como novos pilares da economia mundial. A economia não tem sentimentos.

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Em 2011, após 10 anos de caçada, o "julgamento" dos ataques. Foram 19 terroristas que participaram diretamente e outros tantos que planejaram a ofensiva da Al-Qaeda contra o povo americano, mas apenas a imagem de um deles se tornou suficiente para representar a vingança estadunidense. Nesse contexto, ela tardou, mas veio. Na madrugada de 2 de maio de 2011 (horário do Brasil), o presidente Barack Obama anunciava a morte de Osama Bin Laden.

MÍDIA

Praticamente todas as pessoas que tinham mais de 5 anos na data lembram-se de onde e como estavam quando viram as imagens dos ataques. Ocorridos numa época onde a internet ainda era luxo, a TV foi praticamente a única fonte de informação da população na data. Dias antes, todas as emissoras brasileiras já tinham passado por uma prova de fogo. No 30 de agosto de 2001, os canais também ficaram ao vivo durante toda a manhã e boa parte da tarde com uma cobertura jornalística. Era o sequestro do apresentador Silvio Santos em sua própria casa. 12 dias depois, o final não conseguiu ser tão feliz.

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 Após 10 anos, ataques históricos seguem sendo manchete

Primeiramente, todos pensavam se tratar apenas de um acidente aéreo envolvendo um monomotor. Tanto é que a Globo, primeira emissora aberta brasileira a informar sobre o tal acidente rapidamente voltou com sua programação normal ao ar. Minutos depois, a vinheta do temido Plantão interrompia novamente a programação. Apenas para atualizar as notícias sobre o que ainda era um acidente. Logo depois, um avião se choca contra a outra torre. A partir daí, mesmo que aquilo soasse como surreal, a cobertura passou a ser tratada como a de um atentado. Sim, os States não eram inatingíveis. O Jornal Nacional teve uma edição especial que ficou no ar por 1h. Jornais e revistas lançaram edições extra o mais rápido possível. O terror rifou diversos outros assuntos que teriam destaque em dias comuns, como o assassinato de Toninho do PT, então prefeito de Campinas, ocorrido na noite do 10 de setembro.

MÍDIA, 10 ANOS DEPOIS

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Desde o início do mês, a data é lembrada constantemente pela imprensa brasileira. Jornal Hoje, Jornal Nacional, Jornal da Globo, Jornal da Record e SBT Brasil levaram ao ar séries especiais sobre a data (sendo que JH e JG enviaram os apresentadores Sandra Annenberg e William Waack para Nova York) enquanto a Globo News promoveu uma série de programas. A Record exibiu ontem, em sessão especial, o filme Voo United 93.

Ainda hoje, o Fantástico também será apresentado por Patrícia Poeta direto de NY.

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