Galvão fala muito. Estamos sem manchetes

Enquanto ainda decide se pretende mesmo se aposentar ou não, Galvão Bueno fala. E como fala. O narrador número 1 da Globo atuou como de costume e por muitas vezes colocou sua voz se sobressaindo diante da (péssima) tradução simultânea e da (gostosa elegante) Fernanda Lima.

Mas a cobertura global sobre o sorteio da Copa começou bem antes. Durante toda a semana, repórteres como Carlos Gil e Mauro Naves já apareciam em diversos telejornais da rede mostrando os preparativos para cerimônia. Por hoje, teve até tatu-bola no Globo Esporte, exibido para rede nacional sob o comando de Alex Escobar, tentando repetir os feitos do polvo Paul na África do Sul. (E não é que o tatu acertou? Ele previu que estaríamos fora do grupo da morte. E foi isso que aconteceu).

E o onipresente Galvão estava lá no GE formando seus grupos, repetindo a entrada que fez ao vivo da Costa do Sauípe ontem durante o Jornal Nacional e que voltou a acontecer durante o Jornal Hoje. Quando assumiu a transmissão "em definitivo", ao lado de Júnior e Casagrande, ele chegou a rir no ar enquanto algumas equipes fortes iam pegando grupos complicados... Risadas que não se repetiram quando confundiu o continente em que fica a Algéria ou diminuiu o número de europeus na disputa.

Só que as discretas risadinhas de Galvão não foram páreo para euforia de Márcio Canuto, que entrou ao vivo das ruas de São Paulo com seus típicos berros.

Se foi por causa da voz do repórter, não dá para saber, mas a transmissão do sorteio conseguiu 13 pontos de média, acima do habitual do horário e o mesmo que a Globo havia conquistado em 2009. A Band subiu: com Renata Fan e Luciano do Valle, o canal começou sua cobertura antes e terminou depois da Globo, conseguindo 4 pontos de média e empatando com o SBT.

Além dos canais abertos, SporTV, Fox Sports e ESPN também exibiram o sorteio. E diversos portais o acompanharam em tempo real: