Mesmo com Fátima Bernardes tendo se afastado diversas vezes do JN e sido substituída diversas vezes ao longo dos 14 anos em que foi a apresentadora titular do mais telejornal do país, a sensação é completamente diferente ao saber que ela não retornará. A diferença já foi notada logo após a escalada com o retorno de uma tática que não era presente desde o milênio passado. Através de narração em off de Dirceu Rabelo, o Brasil ouviu "Está no ar o Jornal Nacional, com William Bonner e Patrícia Poeta". Sim, apesar dos altíssimos números (41 pontos) durante a troca de comando realizada ontem e da experiência de Poeta acumulada durante anos na grade global, a Globo insistiu em apresentar a novata.
Com nervosismo natural para o momento, visível pelos insistentes gestos feitos com as mãos, Patrícia conseguiu ir ficando mais calma ao longo da atração. Seu grande problema pode ter sido exagerar na doçura. Com um tom de voz quase infantil comparado ao de Bonner, a antiga apresentadora do Fantástico passou leveza em todas em todas as notícias. Fica bem agradável ouvir os fatos do cotidiano assim, mas será que isso se encaixa em todos os momentos?
Mesmo com esses pequenos detalhes, a tendência é de plena evolução. Fátima fará falta por um bom tempo, mas agora ela se tornou parte da história do JN. O futuro já começou. Tempos de adaptação tanto para nova apresentadora quanto para o telespectador.
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