terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Maracanã? Que nada! O grande lance do Fluminense no ano foi no SJTD

Última rodada do Brasileirão. A Portuguesa garantida na série A. O Grêmio garantido na Libertadores. 30 minutos do segundo. Héverton, reserva da Lusa, entra em campo. Até o apito final, ele tocaria na bola por 2 minutos. E não, não fez gol, pênalti, falta, escanteio ou absolutamente nada de relevante durante esses 120 segundos.

 Correio destacou placar elástico a favor do Flu: 5 a 0

Héverton não deveria estar em campo. Não pelo desempenho pífio, mas por ter sido suspenso pelo STJD na sexta-feira que precedeu a partida. O advogado da Portuguesa foi contactado, mas não o clube oficialmente.

No Extra, destaque ficou com novos craques do elenco tricolor

Longe dali, o Fluminense até bateu o Bahia na Fonte Nova, mas fechou ainda assim com menos vitórias do que o Criciúma e foi rebaixado. Fred, artilheiro do time, chorou. Afinal, a bola decretava: 2014 reservava somente a série B ao tricolor carioca.

Nas redes sociais, um delírio. O Flu iria, enfim, pagar a série B que deve ao ter manobrado para subir da C direto para Primeirona.

O Globo estampou o tapetão, símbolo da virada de mesa

Mas eis que surge uma grande reviravolta. Um lance que embaralha a tabela e define o campeonato. Ou melhor, 1 minuto e 47 segundos de lances de Héverton no confronto do time paulista. Tempo suficiente para que o Fluminense exigisse a perda de 3 pontos da Lusa pela infração e mais 1 proveniente da conquista na partida. Com 4 a menos, sobrou para o menor.

E o Meia Hora segue provando que a zuera não tem limites

Talvez pelo Flu ter jogado em casa, não? Mas longe do Maracanã... A sala do STJD fica no 15º andar de um prédio no Rio. E não comporta nem 1 mil torcedores, imagina quase 70. Mas algumas dezenas se aglomeraram na portaria do edifício e protagonizaram uma cena que será tão lembrada quanto a farra com champanhe de um dos ex-presidentes do clube.

A regra da lei foi seguida ao pé da letra como se fosse incontestável... Sendo assim, será que o tribunal precisaria existir? Não, né? Mas o relator e todos os delegados que acompanharam seu voto não quiseram ouvir. Afinal, pelo tamanho do texto pronto imediatamente após as apresentações dos delegados, os votos já estavam definidos desde bem antes. A regra foi seguida, mas a justiça não foi feita. E todo mundo sabe disso. Até mesmo quem vibra por uma permanência na série A que tende somente a desgastar a imagem do clube.

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