sábado, 14 de setembro de 2013

Caiu na tela e se revelou uma novela apaixonante


Chegou ao fim aquela que facilmente pode ser considerada a melhor novela das seis desde Cordel Encantado. Depois da enrolação de Amor Eterno Amor, da depressão de A Vida da Gente e do didatismo de Lado a Lado, Flor do Caribe brindou o público com uma reunião de clichês sim, mas daquelas que adoramos conferir. Os encontros e desencontros que poderiam soar comuns e até entediantes com um texto ou uma direção menos afiados, se tornaram incríveis com a dobradinha de Walther Negrão e Jayme Monjardim.

O elenco também não fica devendo. Da experiência de Laura Cardoso até a evolução do intérprete do pequeno Samuca, passando pela maturidade de Igor Rickli, que termina a trama como um dos grandes e deve faturar até mesmo um contrato fixo com a Globo, e o primeiro real sucesso de Grazi Massafera como protagonista, afastando qualquer zica, praticamente tudo funcionou. Mas o que não funcionaria com as belas imagens de praias potiguares saltando na tela diariamente, né?

O último capítulo teve som da maré, luz e cor pro bom da vida acontecer. E foi invadido pelo amor, graças ao casamento de Ester e Cassiano. Se os mocinhos acabaram bem, o grande vilão Dionísio também pegou uma justa prisão perpétua. Mas o final também reservou surpresas ao público. A última cena causou um verdadeiro choque e deixou a trama em aberto para que todos viajemos na possibilidade de uma continuação futura. A fórmula já foi utilizada em Cordel Encantado e Bela, a Feia, mas conseguiu um impacto especial com a forte sequência do afogamento e consequente salvamento do Alberto. Daquelas que entram para história. Assim como a própria Flor do Caribe, que pode ter fechado abaixo da meta, porém elevou 3 pontos na média geral em comparação com a antecessora.























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