Uma apresentadora, uma jornalista e um ator: todos os núcleos globais representados
O Criança Esperança simplesmente apoia projetos. Ou seja, alguns podem ser bancados integralmente por ele e outros receberem parcelas pífias dos valores doados. Esses critérios não são bem definidos. Assim como não há uma clareza sobre a distribuição geográfica das quantias. A edição 2013 mostrou em diversos momentos um mapa que indicava quanto cada estado havia doado, mas não há a garantia de uma proporção na hora da escolha das instituições.
O projeto global ainda se apoia na figura de Renato Aragão, o Didi, que foi injustamente escanteado nesse ano e quase que ignorado por Fernanda Lima, Lázaro Ramos e Patrícia Poeta em sua rápida aparição. Mesmo sendo o eterno trapalhão, o humorista não tem o mesmo peso de Silvio Santos, que faz com que as doações disparem sempre que discursa em prol da AACD. Aliás, AACD que sempre demonstra um objetivo claro ao começo de cada Teleton. Seja a construção de um novo hospital, seja a diminuição da fila de espera de uma determinada cirurgia, a causa do ano é sempre bem esclarecida.
Ou seja, o "problema" do Criança Esperança não é na composição como atração de TV, já que as edições especiais de Bom Dia Brasil, Mais Você, Bem Estar e Encontro com Fátima Bernardes alavancaram os índices habituais das manhãs e até o próprio show subiu os números em relação ao marcado pelo Zorra Total. A rotatividade de apresentadores e o elenco estrelado dão conta de entreter o público. Mas a Globo precisa saber também o emocionar caso queira aproveitar todo o potencial possível. Falar com o povo não indica necessariamente proximidade com ele.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua opinião é realmente muito importante para o Território. Comente! O espaço é todo seu :)