A associação semântica entre as
palavras é essencial para o que o texto possua uma coesão lexical satisfatória,
já que possibilita a criação de relações que mantém a unidade do tema. Sem ela,
o texto seria um mero amontoado de frases soltas. Tais unidades lexicais podem
ser associadas devido a relações de antonímia, co-hiponímia e partonímia.
A coesão de um texto também pode
derivar da conexão estabelecida entre suas diversas partes. Esse recurso
permite a sequencialização do que está escrito para o leitor, adicionando nexo
ao referido. Os conectores podem estabelecer diversas relações, como de causa, conclusão
e comparação, dentre outras.
Na relação de causalidade, um dos
segmentos do texto expressa a causa da conseqüência indicada em outro.
Já na condicionalidade, um segmento
expressa a condição de outro. Ou seja, se um for verdadeiro, o outro
automaticamente se torna real.
Na temporalidade, o tempo das ações é
o foco, podendo esse ser anterior, posterior, simultâneo, habitual ou
proporcional, dentre outros.
A relação de alternância é marcada
pela presença de elementos que se alternam e acabam excluindo-se mutuamente,
tornando impossível que ambas as alternativas sejam verdadeiras.
Na conformidade, um elemento de um
segmento é expresso quando está de acordo com algo pontuado em outro.
Quando um segmento funciona como termo
complementar de outro , está marcada uma relação de complementação. Ela costuma
ser evidenciada por termos como que, se
e como.
A relação de delimitação, também
conhecida como de restrição, ocorre quando uma oração restringe o conteúdo
apresentado em outra.
Na adição, os itens vão sendo
introduzidos de forma que somem ao conjunto. Já a relação de oposição é marcada
não por conectores (estes, aliás, também são essenciais na relação de
justificação ou explicação), mas por expressões adversativas e concessivas.
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