Um dos conceitos
morais mais criticados por Nietzsche em sua obra é o de que grande parte das
pessoas adote a “moral de rebanho”, isso é, que os indivíduos sintam a
necessidade de terem todas as suas ações feitas em comunidade.
Segundo
Nietzsche, tal massificação seria oriunda da dominação do sistema burguês e
cristão no mundo ocidental. Isso deixa
que o estabelecido por uma elite como verdade acabasse se tornando verdade
absoluta.
Essa moral que
levou ao rebanho é oriunda de outros conceitos também largamente citados na
obra nietzschiana, os de bem e mal. Ele destaca que tais
pensamentos foram invertidos pelo povo judeu.
Frágeis, os judeus
optaram pela valorização da moral apolínea, que privilegia a razão, do que pela
desordem dionisíaca. Suas fraquezas no plano terreno teoricamente seriam
compensadas futuramente.
A diferença
entre os bons e os maus também estaria em suas classes sociais, porém houve uma
inversão durante a História. Se antes os plebeus eram designados como os maus,
o ressentimento dos escravos acaba por deixar os nobres como maus.
Em sua
Genealogia da Moral, Nietzsche chega a classificar os judeus como “povo
sacerdotal do ressentimento por excelência”, já que o começo da chamada moral
escrava foi justamente graças a eles.
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