Diferente de tragédias aéreas em que leigos jamais poderiam identificar questões de segurança dos voos e das pistas ou dos desastres naturais em que a maioria das vítimas mora em regiões de risco por pura falta de opção, todos nós frequentamos ou conhecemos pessoas que frequentam casas noturnas com certa regularidade. E a ausência de extintor ou de saídas de emergência é facilmente perceptível.
Nessa quinta, revista Veja lançou edição especial sobre a tragédia
Não que tenhamos obrigação de assumir o papel do Estado, mas qualquer colaboração sempre ajuda... Resta torcer para que as medidas tomadas pelas prefeituras de todo o Brasil depois do segundo maior incêndio da nossa história não se resumam a algumas dezenas de boates interditadas diante das câmeras de TV. O problema da segurança contra incêndios no Brasil é bem mais crônico. Provavelmente, muitos órgãos oficiais também seriam fechados se fossem vistoriados hoje. Três décadas de sorte sem grandes tragédias do tipo acomodaram o poder público... 235 vidas se foram para que comece a ser feito o óbvio.
Enquanto continua a justa caça aos culpados (que, aliás, se contradizem cada vez e provam a razão do ditado "Quem não deve, não teme"), resta acompanhar os passos que podem caminhar para um futuro apenas com inocentes.
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